Harmonização
Internacional das Normas Contábeis
Diante de uma nova economia global, investidores de todo o
mundo necessitam de informações de qualidade
das empresas. Por qualidade podemos entender, transparência
nas regras contábeis, diminuição das
diferenças entre as informações apresentadas
ao mercado interno e externo, regulamentação
adequada e única, enfim, padronização
das normas contábeis na elaboração dos
demonstrativos financeiros.
A Harmonização Internacional das Normas Contábeis
têm caminhado a passos largos e a adoção
das normas internacionais de contabilidade (IAS) e normas
internacionais de relatórios financeiros (IFRS) é
realidade em mais de 90 países.
No Brasil, as empresas listadas no Novo Mercado (Bovespa)
podem optar por apresentar suas demonstrações
financeiras nos padrões internacionais ou conforme
as normas norte-americanas (US GAAP). E o próprio Banco
Central do Brasil já passou a adotá-las, apresentado
suas informações contábeis no formato
internacional, a partir de 2006.
Alinhada com a tendência internacional de harmonização
das normas contábeis, a Comissão de Valores
Mobiliários (CVM), emitiu deliberações
que orientam as companhias abertas à adoção
das normas internacionais (IAS).
Os padrões norte-americanos e as normas internacionais
representam, atualmente, as duas principais formas de apresentação
das informações financeiras ao mercado internacional,
mas até 2010 está prevista sua convergência.
COSO
Há mais de uma década, o Committee of Sponsoring
Organizations of the Treadway Commission (COSO) emitiu o Internal
Control – Integrated Framework para ajudar as companhias
a acessarem e avaliarem seu sistema de controles internos.
Nos últimos anos podemos verificar uma crescente preocupação
e foco em gerenciamento de risco, e isso tornou mais evidente
a necessidade de um modelo que efetivamente identificasse,
acessasse e gerenciasse o risco. Em 2001, o COSO iniciou um
projeto para desenvolver um modelo que pudesse prontamente
ser utilizado pelos administradores para avaliar e melhorar
o gerenciamento de risco em suas empresas.
O período de desenvolvimento do modelo foi marcado
por uma série de escândalos e fraudes, onde investidores,
pessoal da companhia e outros acionistas sofreram perdas tremendas.
Porém, esses eventos aumentaram a importância
e a carência do mercado por ferramentas analíticas
gerenciais, que ajudassem as companhias nas mudanças
necessárias. Dessa forma, surgiu o Modelo de Gerenciamento
de Risco pelo COSO (Enterprise Risk Management – Intregrated
Framework).
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